As cores das flores
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
domingo, 1 de dezembro de 2013
Audiodescrição: Recurso imprescindível para pessoas cegas ou com baixa visão.
A áudiodescrição
é um excelente recurso de tecnologia assistiva para permitir que pessoas com deficiência visual, possam ser incluídos no mundo do vidente. A tradução de
imagens em palavras dá um novo significado na vida do DV, proporcionando-o a
participação efetiva em diversas atividades desenvolvidas, tanto na escola ou em eventos públicos.
Audiodescrição de uma das 66 fotos do livro "Yuba" de Lucille Kanzawa. Roteiro e Audiodescrição - Marcia Oshiro
"A audiodescrição é um recurso de tecnologia assistiva que permite a
inclusão de pessoas com deficiência visual junto ao público de produtos
audiovisuais. O recurso consiste na tradução de imagens em palavras. É,
portanto, também definido como um modo de tradução audiovisual intersemiótico,
onde o signo visual é transposto para o signo verbal. Essa transposição
caracteriza-se pela descrição objetiva de imagens que, paralelamente e em
conjunto com as falas originais, permite a compreensão integral da narrativa
audiovisual. Como o próprio nome diz, um conteúdo audiovisual é formado pelo
som e pela imagem, que se completam. A audiodescrição vem então preencher uma
lacuna para o público deficiente visual." (Eliana Franco - UFBA).
Alexsander Luis
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Sugestão de atividade para alunos com DI - Quebra-cabeça com imagem de fundo
Quebra-cabeça, com imagem no fundo, ideal para crianças com deficiência intelectual, proporcionando o desenvolvimento do raciocínio, atenção, neurológico, psicomotor, noção espacial e percepção visual, contribuindo na formação educacional e cognitiva.
Esta atividade foi criada especialmente para crianças da Educação Infantil, indiferente disto deve-se considerar o desenvolvimento do aluno com DI, como a idade e nível de aprendizagem, pois, a imagem no fundo do quebra-cabeça, facilita a percepção visual. O professor de AEE poderá criar quebra-cabeças mais complexos, a medida que a criança consiga progredir na sua elaboração.
domingo, 8 de setembro de 2013
SUGESTÃO DE RECURSO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
RECURSO : Prancha contendo formas e figuras, com várias cores, afixadas com velcro, e pregadores de roupas com formas e figuras coloridas.
OBJETIVO: Desenvolver a coordenação motora fina, trabalhar dissociação de dedos, ganhar amplitude de movimento e fortalecimento muscular dos dedos, de crianças com deficiência física, favorecendo a preensão. Explorar cores, formas, proporcionando o desenvolvimento do raciocínio, atenção e busca de estratégias.
DESCRIÇÃO: Desenvolvimento da atividade na Sala de Recurso Multifuncional ou sala de aula comum, com fixação do pregador colado com formas, desenhos, fotos, etc. A prancha pode ter atividade fixa ou móvel, neste caso os dois lados da prancha são usados com figuras afixadas com velcro e com figuras permanentes.
Tecnologia Assistiva é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover Vida Independente e Inclusão.
(http://www.assistiva.com.br/tassistiva.html)
(http://www.assistiva.com.br/tassistiva.html)
É também definida como "uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas encontrados pelos indivíduos com deficiências" (Cook e Hussey • Assistive Technologies: Principles and Practices • Mosby – Year Book, Inc., 1995).
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Aprendizagem como professor do AEE
Trabalhando como
professor de Atendimento Educacional
Especializado (AEE), foi um grande ganho
em minha vida, tanto profissional como pessoal, aprendi a valorizar mais
pequenos detalhes de nosso cotidiano e ter maior respeito a pessoas com
necessidades especiais, valorizando cada avanço, mesmo que pareça mínimo, mas
para a criança ou adolescente é um grande passo, devendo ser valorizado e
compartilhado por todos envolvidos em sua vida e em seu processo de
aprendizagem.
O professor de
AEE exerce um papel importantíssimo na colaboração do desenvolvimento e desempenho
dos alunos atendidos na Sala de Recursos Multifuncionais (SRM), pois, o
professor deve estar apto e sempre atualizado no que se refere a prestar o
melhor atendimento possível, não generalizando seu atendimento baseando-se em
sua deficiência, mas sim trata-lo como um ser único em transformação, focando
principalmente suas potencialidades e não somente enxergando suas dificuldades.
O professor do
AEE carrega consigo uma grande responsabilidade na elaboração do Plano de
Atendimento Educacional Especializado, o estudo de caso é o ponto de partida do
AEE, investigar pode ser considerada a palavra chave para começar entender a
demanda do aluno. Uma conversa inicial com o professor e o coordenador
pedagógico, é norteador para conduzir uma conversa com a família, tendo dados
concretos os pais serão protagonistas no que se refere a ajudar a traçar metas que possam contribuir para que o
aluno supere ou amenize suas dificuldades em sala de aula comum e conseqüentemente
em seus afazeres diários, lembrando que o contato freqüente com os
profissionais da saúde que estão envolvidos no tratamento do aluno atendido
pelo AEE, é primordial.
Percebe-se que
quando o professor de AEE está munido de todas as informações possíveis a
respeito dos alunos atendidos na SRM, é um facilitador na concretização do
plano do AEE, considerando que este plano deve ser flexível, sendo aperfeiçoado
e adequado a realidade de cada aluno, reforçando os pontos positivos e
excluindo ou mudando as metas não alcançadas. O plano do AEE contribui
extremamente no desenvolvimento de cada aluno, pois, é um plano individual, procurando
como alvo suas potencialidades.
sábado, 8 de junho de 2013
Educação Especial-AEE-SRM
As escolas nos
tempos atuais passam por grandes mudanças e transformações, principalmente na
área da educação especial. Algumas conquistas legais vem ampliar os serviços
prestados pelas escolas, sendo direcionadas por diretrizes que norteiam a
qualidade destes serviços de acordo com a demanda da educação especial. Segundo
Feltrin (2009, p. 87): “Hoje, a escola,
para caminhar no rumo de uma verdadeira inclusão, deve ter compromisso com a
mudança. Isso quer dizer que devem ser revistos valores, normas, modelos de
aprendizagem, atitudes dos professores, relações interpessoais existentes,
expectativas, a participação de pais e alunos, a comunicação entre todos os
elementos da comunidade educativa.” (FELTRIN,
Inclusão Social na Escola, Ed. Paulinas, 2009, p. 87).
O documento
elaborado pelo MEC, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva (No. 948, de 09 de outubro de 2007), foi um grande ganho
para educação especial, inclusive ao abordar sobre um assunto muito importante
que é a formação de professores para a educação especial, a implantação das
SRM, e a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares, entre outros.
Destaco aqui os objetivos da Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Especial Inclusiva (2008), sendo eles: Transversalidade da
educação especial desde a educação infantil até a educação superior;
Atendimento educacional especializado; Continuidade da escolarização nos níveis
mais elevados do ensino; Formação de professores para AEE e demais
profissionais da educação para inclusão escolar; Participação da família e da comunidade;
Acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos
transportes, na comunicação e informação; e Articulação intersetorial na implementação
das políticas públicas.
A
pesquisa sobre a inclusão escolar e a oferta do AEE no município e na
escola, foi elaborada em um Centro
Infantil, do município de Betim-MG,
sendo que os objetivos acima estão sendo aplicados, apesar do pouco
tempo da implantação do AEE e SRM, que é março de 2013, ressaltando que sem o
apoio do CRAEI-RV, está realidade estaria longe de existir.
No
CIM Recanto Alvorada, existem alguns recursos que já estão sendo usados no AEE,
como: Plano inclinado, Jogos com diferentes materiais e tamanhos elaborados
para os alunos com deficiência física e TGD, software para comunicação
alternativa com símbolos gráficos. Há também alguns recursos que ainda não
estão sendo usados por não haver demanda: Lupa sem luz manual, lupa eletrônica,
jogos com sinalização em Braille ou relevo, CDS ou softwares em libras e
português. Como a SRM começou a
funcionar a apenas 3 meses, falta chegar alguns recursos que constam no
inventário de materiais enviados pelo MEC,
como por exemplo os computadores que neste momento seriam muito
relevantes no processo de aprendizagem das crianças, o teclado com colmeia e a
bandinha rítmica.
Através
dos documentos legais, inclusive a Resolução No. 4, de 2 de outubro de 2009,
consegui identificar o público alvo do AEE, salientando que todos estão sendo
atendidos nas Salas de Recurso Multifuncionais.
Na
educação infantil do município de Betim-MG, o AEE nas SRM, começa a demonstrar
progressos, sendo que os Centros Infantis Municipais estão no processo de
preparação da inclusão das ações do AEE, em seu Projeto Político Pedagógico
(PPP).
Para
que possa ocorrer um AEE com qualidade, há uma parceria das escolas com o
Centro de Referência e Apoio à Educação Inclusive – Rafael Veneroso (CRAEI-RV),
localizado em Betim-MG, onde presta serviço de acessória e elabora cursos
semanais que visa à preparação do profissional do AEE, recebendo este
profissional todo suporte necessário para exercer um trabalho de qualidade.
Em
relação à acessibilidade na escola pesquisada, percebe-se, que os alunos que
recebem atualmente o AEE, não demandam que a escola promova adequações
arquitetônicas, mas pensando na demanda
futura, por exemplo alunos com baixa
visão, creio que deverá ocorrer alguns ajustes para recepção destes alunos.
Na questão do financiamento do
atendimento aos alunos do AEE, estou pouco familiarizado, sei apenas que o
aluno é matriculado duplamente, e que chegou uma verba para ser usada. Estou
começando a entender algumas especificidades desta verba, junto a tesoureira
que também tem grandes dúvidas por ser a primeira vez que vai usa-la.
Alexsander Luis
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Vejam alguns documentos Legais que definem a Educação Especial.
Resolução
Nº 4, de 2 de outubro de 2009, que institui
diretrizes operacionais para o atendimento educacional especializado na
educação básica, modalidade educação especial.
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf. Acesso em 22/05/2013
Política
Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, documento elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria nº
555/2007, prorrogada pela Portaria nº 948/2007, entregue ao Ministro da
Educação em 07 de janeiro de 2008.
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf. Acesso em 22/05/2013
Decreto
7.611 de 17 de novembro de 2011, que dispõe
sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e outras providências.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7611.htm. Acesso em 22/05/2013
Fiquem ligados, o MEC tem uma grande coletânea que nos fala sobre "A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar". Leiam, com certeza acrescentará muito no seu conhecimento.
Siga os
seguintes passos:
Acesse: http://portal.mec.gov.br
Ø Localize SECADI entre as SECRETARIAS listadas no lado
direito do Portal
Ø Clique no botão PUBLICAÇÕES
Ø Clique no link EDUCAÇÃO ESPECIAL
Coleção "A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão
Escolar"
Cada fascículo pode ser baixado no computador pessoal
clicando sobre o mesmo com o botão direito do mouse e, depois, descompactando.
Para descompactá-lo, localize o arquivo que foi baixado em seu computador
(extensão.zip) e clique sobre o mesmo com o botão direito do mouse, opção
EXTRAIR TUDO.
Será disponibilizada a versão em PDF e em MEC DAYSE. Ao todo são
dez fascículos:
Fasc_01_-_A_escola_comum_inclusiva
Fasc_02_-_O_AEE_para_alunos_com_deficiência_intelectual
Fasc_03_-_Os_alunos_com_deficiência_visual_baixa_visão_e_cegueira
Fasc_04_-_Abordagem_bilíngue_na_escolarização_de_pessoas_com_surdez
Fasc_05_-_Surdocegueira_e_deficiência_múltipla
Fasc_06_-_Recursos_pedagógicos_acessíveis_e_comunicação_aumentativa
Fasc_07_-Orientação_e_mobilidade,_adequação_postural_e_acessibilidade
Fasc_08_-_Livro_Acessível_e_informática_acessível
Fasc_09_-_Transtornos_globais_do_desenvolvimento
Fasc_10_-_Altas_habilidades_-_Superdotação
Boa leitura !!!
Salas de Recursos
Multifuncionais
- Alunos com deficiência (física,
intelectual ou sensorial).
- Alunos com transtornos globais
de desenvolvimento.
- Alunos com altas
habilidades/superdotação.
Educação
a distância: obstáculos e conquistas
O
preconceito do ensino a distância tem um lugar muito grande em nossa sociedade,
digo isso, pois, também era receoso e mantinha um olhar crítico a tal ensino, e
nem sempre uma crítica positiva, tinha
receio da qualidade dos conteúdos e da
mínima ou falta da presença física do aluno. Posso dizer agora conhecendo
melhor este assunto, que algumas estratégias podem ser usadas para melhoria do
processo de ensino-aprendizagem.
Antes de conhecer EAD um pouco mais profundamente, dizia que para uma pessoa fazer qualquer curso a distância teria que ter bastante disciplina, como por exemplo, ter um horário fixo diariamente para estudar ou pelo menos algumas horas em dias determinados. Agora sei que para EAD, não é tão simples assim, além de ser um aluno disciplinado nos horários, devemos ter a consciência de sabermos trabalhar em grupo, compartilhando informações, ajudando e recebendo ajuda, estabelecendo a cada dia uma grande rede de relacionamentos. Segundo Azevêdo:
“Alunos em turma interagindo uns com os outros e com o professor: por séculos este tem sido o cotidiano da sala de aulas presencial. O que surpreende aqueles que se envolvem com a educação a distância online é que exatamente o mesmo pode acontecer em salas de aula virtuais: alunos reunidos em turmas e interagindo uns com os outros e com seus professores.” (AZEVÊDO, Muito além do jardim da infância: temas Educação Online. P. 45).
Pensando assim, verifica-se que a interação do grupo é uma das chaves que contribui consideravelmente para uma EAD de qualidade.
A
visão que agora tenho sobre o ensino a distância ampliou-se muito, creio que a
organização de nosso horário de estudo é o primeiro passo a ser dado para
avançar nas propostas oferecidas pelo curso, também pude perceber que
compartilhar as informações é extremamente vital para a sobrevivência do grupo.
Conceitos, Ideias por menores que sejam devem ser avaliadas e divididas entre
os alunos e professores, para podermos aprimorar cada vez mais nosso
conhecimento. A administração do tempo que dedicamos ao curso para mim é o mais
difícil, pois, tendemos a empurrar para
depois nossas responsabilidades.
Dificuldades surgirão, mas devemos ter em mente que somos um grupo que almeja se qualificar melhor para este trabalho lindo que fazemos que é o Atendimento Educacional Especializado, vamos nos unir para nos fortalecer, procurando contribuir com os fóruns e nossos encontros presenciais.
Alexsander Luis
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